Publicado em: 08/05/25 às 16h
Lucas Silveira
Já pensou em desejar um café e ele simplesmente aparecer na sua frente, como num passe de mágica?
Já imaginou se fosse possível pedir um café apenas com o pensamento?
E se, no fundo, toda vez que eu pedisse um café, o que eu realmente quisesse fosse um capuccino?
E se a inteligência artificial me conhecesse tão bem a ponto de entender exatamente o que eu desejo, antes mesmo que eu perceba?
Pois é… estamos cada vez mais perto disso.
Um breve histórico dos principais marcos da Inteligência Artificial:
De 1950 até 1956
Alan Turing, um matemático e lógico britânico, publicou o artigo seminal "Computing Machinery and Intelligence". Neste trabalho, Turing propôs o que ficou conhecido como Teste de Turing, um experimento para determinar se uma máquina pode exibir comportamento inteligente indistinguível de um ser humano. O termo "Inteligência Artificial" (IA) foi cunhado oficialmente em 1956, durante a Conferência de Dartmouth.
De 1960 até 1970
A década de 1960 testemunhou os primeiros passos práticos da IA, com o desenvolvimento de programas que demonstravam capacidades de processamento de linguagem natural. O exemplo mais notável deste período é o ELIZA, criado por Joseph Weizenbaum no MIT em 1966. ELIZA foi um dos primeiros programas de computador a tentar simular uma conversa humana.
1980
A década de 1980, embora ainda marcada por desafios, viu um crescimento significativo no interesse e no investimento em Inteligência Artificial, impulsionado em grande parte pelo sucesso dos Sistemas Especialistas. Estes sistemas eram programas de computador projetados para emular a capacidade de tomada de decisão de um especialista humano em um domínio específico. Eles utilizavam uma base de conhecimento (regras e fatos) e um motor de inferência para resolver problemas complexos. A década de 1980 foi crucial para o avanço das Redes Neurais, especialmente com a redescoberta e aprimoramento do algoritmo de retropropagação (backpropagation).
De 1970 até 1990
O período entre as décadas de 1970 e 1990 é conhecido como o "Inverno da IA", um termo que descreve a queda acentuada no financiamento e no interesse em pesquisa em Inteligência Artificial.
De 1990 até 2000
A década de 1990 marcou um período de renascimento para a Inteligência Artificial, impulsionado por avanços em algoritmos, aumento do poder computacional e a disponibilidade de grandes volumes de dados. Este período viu a IA começar a ser integrada em aplicações práticas e comerciais que se tornaram parte do cotidiano.Um exemplo proeminente é o Corretor Ortográfico do Word.
De 2000 até 2010
A década de 2000 a 2010 foi um período em que ferramentas como o corretor do Word, os filtros de spam e o T9 se consolidaram, tornando a vida digital mais prática, segura e eficiente, e pavimentando o caminho para as inovações que viriam a seguir.
Depois de 2010
Após 2010, o mundo viu a ascensão de tecnologias que mudaram nosso dia a dia. Surgiram os assistentes virtuais como a Alexa, que nos permitem controlar coisas com a voz. A tradução ficou muito melhor com as redes neurais, facilitando a comunicação global. E o reconhecimento facial se tornou comum, seja para desbloquear o celular ou para segurança. Essas inovações simplificaram e conectaram mais as pessoas.
Um breve histórico dos principais marcos da Inteligência Artificial:
De 1950 até 1956
Alan Turing, um matemático e lógico britânico, publicou o artigo seminal "Computing Machinery and Intelligence". Neste trabalho, Turing propôs o que ficou conhecido como Teste de Turing, um experimento para determinar se uma máquina pode exibir comportamento inteligente indistinguível de um ser humano. O termo "Inteligência Artificial" (IA) foi cunhado oficialmente em 1956, durante a Conferência de Dartmouth.
De 1960 até 1970
A década de 1960 testemunhou os primeiros passos práticos da IA, com o desenvolvimento de programas que demonstravam capacidades de processamento de linguagem natural. O exemplo mais notável deste período é o ELIZA, criado por Joseph Weizenbaum no MIT em 1966. ELIZA foi um dos primeiros programas de computador a tentar simular uma conversa humana.
1980
A década de 1980, embora ainda marcada por desafios, viu um crescimento significativo no interesse e no investimento em Inteligência Artificial, impulsionado em grande parte pelo sucesso dos Sistemas Especialistas. Estes sistemas eram programas de computador projetados para emular a capacidade de tomada de decisão de um especialista humano em um domínio específico. Eles utilizavam uma base de conhecimento (regras e fatos) e um motor de inferência para resolver problemas complexos. A década de 1980 foi crucial para o avanço das Redes Neurais, especialmente com a redescoberta e aprimoramento do algoritmo de retropropagação (backpropagation).
De 1970 até 1990
O período entre as décadas de 1970 e 1990 é conhecido como o "Inverno da IA", um termo que descreve a queda acentuada no financiamento e no interesse em pesquisa em Inteligência Artificial.
De 1990 até 2000
A década de 1990 marcou um período de renascimento para a Inteligência Artificial, impulsionado por avanços em algoritmos, aumento do poder computacional e a disponibilidade de grandes volumes de dados. Este período viu a IA começar a ser integrada em aplicações práticas e comerciais que se tornaram parte do cotidiano.Um exemplo proeminente é o Corretor Ortográfico do Word.
De 2000 até 2010
A década de 2000 a 2010 foi um período em que ferramentas como o corretor do Word, os filtros de spam e o T9 se consolidaram, tornando a vida digital mais prática, segura e eficiente, e pavimentando o caminho para as inovações que viriam a seguir.
Depois de 2010
Após 2010, o mundo viu a ascensão de tecnologias que mudaram nosso dia a dia. Surgiram os assistentes virtuais como a Alexa, que nos permitem controlar coisas com a voz. A tradução ficou muito melhor com as redes neurais, facilitando a comunicação global. E o reconhecimento facial se tornou comum, seja para desbloquear o celular ou para segurança. Essas inovações simplificaram e conectaram mais as pessoas.
Segundo Kai-Fu Lee, estamos vivendo a IA em ondas e estamos nos aproximando da terceira onda no momento da publicação deste artigo. Mas dentro das ondas temos a formação de ciclos das IAs.
IA Estreita
Uma IA menos perceptível aos nossos olhos, mas bem presente nos bastidores e influenciando diretamente nosso dia-a-dia. Atuando através da internet e influenciando os negócios ela torna-se um gerador de possibilidades para todos nos tempos que estamos vivendo.